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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Porque as empresas fecham?

aNinguém abre um negócio pensando que vai dar errado e que seu destino será a falência. Todo micro e pequeno empresário que investe em seu negócio, o faz com a esperança de que terá sucesso. Porém, muitas destas empresas não chegam ao primeiro ano de existência e acabam fechando à beira da falência. Alguns fatores podem contribuir para que isso aconteça, principalmente quando o empreendedor é iniciante e não tem o conhecimento necessário para abrir uma empresa sozinho, sem as devidas informações.
De acordo com as pesquisas realizadas pelo BNDES sobre fechamento das empresas, uma análise, abrangendo o período de 1996 a 2000, mostra que 48% das ME criadas em 1996 não existiam em 2000. A possibilidade de uma ME fechar logo no primeiro ano é de 18,3%, no segundo ano sobe para 36,1% e no terceiro ano pode chegar a 48,1%.
No segmento das empresas de pequeno porte, a taxa de mortalidade até o terceiro ano chegou a 32%. Já no segmento das médias empresas, a taxa de mortalidade foi de 31%.
Esses são os sete erros mais comuns cometidos pelas micro e pequenas empresas:

1. Ausência de inovação: Empreendedores têm medo de inovar para não correr riscos, e até pela acomodação quando costumam acreditar no lema: “em time que está ganhando não se mexe”.


2. Aluguel caro: No começo, até pela emoção e entusiasmo, o empreendedor acaba tomando a decisão de alugar um ponto acima de sua capacidade de pagamento. Um negócio jamais deve ser iniciado ou expandido sem uma garantia de receita.

3. Atitudes antipáticas: Decisões que irritam os clientes: fila para comprar e para pagar. Um mau atendimento, serviços ruins, atendimento preconceituoso e realizado com discriminação. Não aceitar cartão de crédito, e ser inflexível nas formas de pagamento.

4.Dependência de único cliente: A melhor estratégia é diversificar a clientela. É muito melhor trabalhar com uma carteira de vários clientes pequenos e médios, do que ficar na dependência exclusiva de um único grande cliente.

5. Guerra de preços: A pior estratégia é entrar numa guerra de preços, onde o único ganhador desta batalha é o cliente, ficando muito mal acostumado com os preços baixos.
Na disputa pelo cliente a melhor estratégia é oferecer serviços diferenciados.

6. A escolha errada dos sócios, empregados e contador:


Sócios: o acordo deve ser em contrato assinado, em comum acordo por escrito, e consulta de um advogado especializado.
Empregados: se o empreendedor, dono do negócio não for o responsável direto pelas contratações, treine bastante os colaboradores encarregados delas.
Contador: contrate um contador preparado, um verdadeiro consultor de gestão de negócios, que precisa ter um conhecimento das atividades da empresa que assessora. A tarefa principal do contador não é lançar dados em livros de registros e/ou criar documentos para pagamento de impostos. O contado deve orientar o empreendedor na tomada de decisões gerenciais importantes para a sustentabilidade do negócio.

7. Endividamento elevado: A dívida jamais pode ser maior que sua capacidade de pagamento. Se acontecer, renegocie imediatamente com o banco. Nos financiamentos e empréstimos, muitos empreendedores não se preocupam com as incertezas do mercado, e não têm a devida clareza dos destinos destes recursos obtidos. Nos dois primeiros anos de vida da empresa é prudente evitar tomar empréstimos elevados, e com taxas de juros exorbitantes.

Obs: Este texto foi com base em algumas ideias feitas por empresas, sites e pessoas, como: BNDES, Empregos e Carreira, Luke Johnson e Jay Geltz, e também pelas alunas proprietárias do blog.

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